Na
passagem do centenário da fundação do Instituto Histórico e Geográfico
Paraibano, a 7 de setembro de 2005, tornou-se imperioso dar continuidade ao
livro História do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, lançado em
1998 pela Editora Universitária da Universidade Federal da Paraíba.
Instado
pelos consócios do IHGP, novamente coube-me a tarefa de pesquisar os seus
arquivos, rever atas e relatórios, anotar as atividades do Instituto e dos seus
sócios, conferir as suas realizações, sua modernização, sua influência no
movimento cultural paraibano e sua posição prestigiosa no cenário nacional.
O
objetivo foi, portanto, complementar a edição daquele trabalho de minha
autoria, registrando as atividades desenvolvidas no Instituto e por seus sócios
no período subseqüente, isto é, de 1998 a 2005, ano em que se comemora o
centenário da fundação do Instituto.
Nesses
sete anos foi intensa a movimentação do quadro social com o falecimento de
várias figuras ilustres que pertenciam ao nosso quadro de sócios efetivos,
entre eles Aécio Villar de Aquino, José Fernandes de Lima, Laudimiro Leite de Almeida, Octacílio Nóbrega de Queiroz, Maurílio Augusto de Almeida, Abelardo de Araújo Jurema, Wilson Nóbrega Seixas, José Pedro Nicodemos, Odilon Ribeiro Coutinho (que não chegou
a se empossar), Fernando Melo do
Nascimento, Alfredo Carlos Schmalz,
Carmen Coelho de Miranda Freire, Rosilda Cartaxo e Cláudio Santa Cruz Costa.
O
preenchimento das cadeiras vagas ocorreu em clima de cordialidade, algumas com
disputas moderadas, tendo o Instituto acolhido os seguintes novos sócios: Humberto Fonsêca de Lucena, Martha Maria Falcão de Carvalho Morais e
Santana, Guilherme Gomes da Silveira
d’Avila Lins, Rosa Maria Godoy
Silveira, Joaquim Osterne Carneiro,
Nelson Coelho da Silva, Lúcia de Fátima Guerra Ferreira, Luiz de Barros Guimarães, Altimar de Alencar Pimentel, Evandro Dantas da Nóbrega, Francisco Tancredo Torres, Adylla Rocha Rabelo e Francisco de Sales Gaudêncio.
O
movimento da Secretaria continuou intenso, revelando o aumento copioso de
correspondências expedidas e recebidas, publicações, boletins informativos,
jornais, revistas, etc., num inusitado intercâmbio promovido pela atual
administração.
A
participação do Instituto e dos seus sócios nos eventos culturais locais, regionais
e nacionais também foi apreciável, com sua representação presente no Rio de
Janeiro, Goiás, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas e Bahia. No interior
do Estado, os sócios atuaram nos municípios de Água Branca, Alagoa Grande,
Areia, Araruna, Campina Grande, Lucena, Patos, São João do Rio do Peixe e Santa
Rita.
Os
lançamentos na área editorial do próprio Instituto também tiveram seu ponto
alto, batendo marcas nunca alcançadas. Foram editadas, a partir de 1998, sete
Revistas, em convênio com a Universidade Federal da Paraíba e a Secretaria da
Educação e Cultura do Estado.
Com
o lançamento da Coleção de Historiadores Paraibanos foram editadas, pela A
UNIÃO – Editora, 17 plaquetas em que os associados resgataram a vida e obra
dos principais historiadores conterrâneos: Maximiano Lopes Machado, Coriolano
de Medeiros, José Américo de Almeida, Horácio de Almeida, Elpídio Josué de
Almeida, Adhemar Vidal, José Leal, Manoel Tavares Cavalcanti, Irineu Joffily,
Celso Mariz, Cônego Francisco Lima, Cônego Florentino Barbosa, Francisco
Coutinho de Lima e Moura, Irineu Ferreira Pinto, Wilson Nóbrega Seixas, José Pedro
Nicodemos e Alcides Bezerra.
Igualmente,
a produção histórico-literária dos associados se ampliou com excelentes
publicações merecedoras do interesse do público em geral, obtendo muito boa
repercussão nos meios culturais.
O
Boletim Informativo do Instituto, seu grande instrumento de comunicação,
completou doze anos de ininterrupta edição em dezembro de 2004.
O
setor de informática foi ampliado e tem sido nessa área que todas as
publicações do Instituto são editoradas, facilitando sua impressão com rapidez
e a preços acessíveis.
Todo
o acervo bibliotecário encontra-se catalogado eletronicamente, facilitando o
acesso dos seus usuários. A Biblioteca substituiu suas velhas estantes por
modernos arquivos deslizantes, uma inestimável colaboração do Governo do Estado
na administração José Targino Maranhão, empreendimento que custou R$ 79.200,00.
Importante
providência tomada por sua atual Diretoria foi a digitalização das Revistas do
Instituto – 35 ao todo –, inclusive com um índice atualizado. O inteiro teor
das Revistas se encontra agora em CD-ROM, graças ao apoio da Fundação
Biblioteca Nacional e a colaboração da confreira Esther Caldas Bertoletti, assessora do Ministério da Cultura.
Projetos
ambiciosos constam da pauta da atual Diretoria, tais como a instalação de um
elevador e a climatização de toda a área da Biblioteca “Irineu Pinto”.
Este
II Tomo complementa todas as atividades do Instituto desde a sua fundação em
1905 e está sendo editado com o apoio da Editora Universitária, graças à
benemerência do Professor Rômulo Polari, Magnífico Reitor da Universidade
Federal da Paraíba.
João Pessoa, setembro de 2005.
Luiz Hugo Guimarães
Presidente
____________________________________________________________________
A complementação oportuna de
“Um livro que faltava”
Mediante
gentil convite do Prof. Luiz Hugo Guimarães – profícuo Presidente do Instituto
Histórico e Geográfico Paraibano e fecundo cultor das nossas letras históricas
– coube a mim escrever algumas palavras preambulares ao texto que se segue.
Procurarei me desincumbir desta tarefa com a conveniente brevidade a fim de que
o leitor possa logo se inteirar da riqueza de conteúdo desta obra.
De
todo modo deve dizer que considero esta incumbência como uma convocação honrosa
que muito me distingue. Assim entendo porque, por um lado, a presente
publicação é de fundamental valor para a instituição a que se reporta, bem como
para a história da cultura do Estado da Paraíba. Por outro lado ela vem à tona
justamente no contexto do transcurso das comemorações da primeira centúria da vetusta
Casa de Irineu Pinto (1905-2005), a mais antiga agremiação cultural desta terra
em atividade contínua. Depreende-se daí, portanto, a boa hora em que surge um
labor intelectual desta natureza, cuja execução é bem mais difícil do que à
primeira vista pode parecer.
Acrescente-se
ainda, a bem da verdade, que este trabalho do Prof. Luiz Hugo Guimarães até
dispensaria um preâmbulo de mão alheia, levando-se em conta suas conhecidas e
sobejas qualidades como escritor e historiador. Além disso, ressalte-se que
este texto constitui efetivamente a continuação do tomo que o precedeu, cuja
importância historiográfica lhe assegurou notória aceitação pública. Para
completar esta argumentação há que se destacar ainda o fato de que o hoje primeiro
tomo da História do Instituto Histórico
e Geográfico Paraibano (1998) recebeu um competente prefácio do Prof.
Joacil de Britto Pereira – nosso ilustre confrade, Ex-presidente deste
sodalício centenário e Presidente da Academia Paraibana de Letras – cujo título
já interpreta fiel e argutamente a obra por ele prefaciada: “Um livro que
faltava” (29 de outubro de 1997).
Em
síntese, resta-me dizer que este “livro que faltava” recebe agora do seu
autor uma “complementação oportuna”. Seguindo o “fio de Ariadne” ele
abarcou agora o período compreendido entre 1998 e 2005. Neste segundo tomo
da sua História do Instituto Histórico e
Geográfico Paraibano (2005) o Prof. Luiz Hugo Guimarães, com o mesmo zelo
antes revelado, mantém o nível de qualidade do tomo precedente. As duas
publicações formam um continuam,
produto de exaustivo trabalho esmiuçador que requer muita dedicação ao lado da
competência. Fica assim registrada em letra de forma para os estudiosos de hoje
e também para a posteridade a trajetória do Instituto Histórico e Geográfico
Paraibano desde as suas origens até o ano em curso. Finalizando, no meu
entender esta iniciativa do Prof. Luiz Hugo Guimarães constitui, em conjunto,
um presente muito especial para as comemorações do primeiro centenário dessa
benemérita instituição cultural.
João Pessoa, 16 de julho de 2005.
Guilherme Gomes da Silveira d’Avila Lins
Professor Emérito da Universidade Federal da Paraíba
Membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano
Este
ano se iniciou com a reforma do Estatuto, não só para atualizá-lo, mas para
torná-lo mais flexível e capaz de acompanhar às exigências da modernidade
administrativa.
Assim,
passou-se a um regime presidencial em vez de se eleger todos os membros da
Diretoria. Na eleição do corpo diretivo passou-se a escolher nomes apenas para
a Presidência e Vice-Presidência, sendo os demais membros nomeados pela Presidência,
os quais, obviamente, são demissíveis ad nutum.
Em
agosto, a assembléia eleitoral escolheu a nova Diretoria para o período
1998/2001, cabendo à Presidência ao consócio Luiz Hugo Guimarães (reeleito) e
para a Vice-Presidência o confrade Dorgival Terceiro Neto.
Os
demais cargos da Diretoria foram preenchidos por nomeação, através de portaria
presidencial, ficando a mesma assim constituída:
Diretoria
Presidente: Luiz Hugo Guimarães
Vice-Presidente: Dorgival Terceiro Neto
Secretário Geral: Adauto Ramos
1ª Secretária: Waldice Mendonça Porto
2° Secretário: Domingos de Azevedo Ribeiro
Diretor de Atividades
Culturais: Deusdedit de
Vasconcelos Leitão
Tesoureiro: Nivalson Fernandes de Miranda
Os
membros das Comissões Permanentes de Estudo continuaram sendo eleitos
diretamente em chapas independentes da Diretoria. A seguir, eis a constituição
daquelas Comissões:
Comissões Permanentes
Comissão de História e
Arqueologia
Humberto Cavalcanti de Mello
Hélio Nóbrega Zenaide
Wilson Nóbrega Seixas
Maria de Fátima Araújo,
suplente
Comissão de Geografia e
Ecologia
Laudimiro Leite de Almeida
Fernando Melo do Nascimento
Carmen Coelho de Miranda
Freire
Maria Balila Palmeira,
suplente
Comissão de Antropologia,
Etnografia e Sociologia
Aécio Villar de Aquino
Eurivaldo Caldas Tavares
Flávio Sátiro Fernandes
Itapuan
Bôtto Targino, suplente
Comissão de Contas
Luiz Nunes Alves
Adailton Coelho Costa
Cláudio Santa Cruz Costa
Teresinha de Jesus Ramalho
Pordeus, suplente
Comissão de Admissão de Sócios
Joacil de Britto Pereira
Rosilda Cartaxo
José Octávio de Arruda Mello
Altamir Cleto Milanez Pinto,
suplente
Comissão da Revista
Luiz Hugo Guimarães
Joacil de Britto Pereira
Deusdedit de Vasconcelos
Leitão
Humberto Cavalcanti de Mello
Rosilda Cartaxo
Boletim Informativo
Hélio Nóbrega Zenaide, editor
Essa
Diretoria foi empossada a 7 de setembro de 1998, com mandato até setembro de
2001.
Durante
todo o ano de 1998 foi intenso o lançamento de trabalhos por parte dos
associados do Instituto, cuja listagem a seguir mostra o desempenho dos
confrades nessa área, oferecendo a lume importantes obras.
Alves, Luiz Nunes. – Copa-98 (em versos)
____ Delmiro Gouveia – Uma Estrela na pedra
Costa, Adailton Coelho. – Vale a pena envelhecer
juntos
Freire, Carmen Coelho de Miranda. – As Ruas em que
morei –
(1918/1939)
Guimarães, Luiz Hugo. – História do
Instituto Histórico
e
Geográfico Paraibano
____ Historiografia Municipal da Paraíba
Leitão, Deusdedit de Vasconcelos. – Ruas de Tambaú
Leite, Ascendino. – Aforismos para o povo ilustrado
____ Os
Juizes
____ O Nariz de Cíntia
Medeiros, Manuel Batista de. – Acadêmicas
(Construções Li-
terárias)
Mello, José Octávio de Arruda. – Guarabira,
Democracia, Ur-
banismo
e Repressão (1945/65)
____Cristianismo e Diplomacia no Brasil
Contemporâneo
Menezes, José Rafael de. – A Personalidade do
Magistrado
____Andrade Bezerra – O erudito gentil
____Aníbal Bruno – Professor-Escritor
NASCIMENTO, Fernando Melo do. Cupim de Aço, 2ª edição
Pereira, Joacil de Britto. – A Vida e o Tempo – 2° volume
____ Idealismo e Realismo na
obra de Maquiavel, 3ª edição
____ Severino de Albuquerque Lucena
Ramos, Adauto. – Desembargador Antônio Ferreira Balthar
____ Meu Torrão
Ribeiro, Domingos de Azevedo. – Antônio Guedes
Barbosa –
O Homem e o Intérprete
____ Crônicas do Cotidiano - II
Nesse
ano o Instituto lançou duas Revistas, as de n°.s 29 e 30, um feito inédito; a
primeira editada graças ao apoio do então reitor Neroaldo Pontes de Azevedo, da
UFPB, e a segunda pela Secretaria da Educação e Cultura do Estado, sob a
direção do professor Carlos Pereira de Carvalho e Silva, e editada pela A UNIÃO
– Editora.
A
Revista n°. 29 contém matérias assinadas pelos consócios Adauto Ramos, Aécio
Villar de Aquino, Amaury Vasconcelos, Carmen Coelho de Miranda Freire,
Deusdedit Leitão, Domingos de Azevedo Ribeiro, Dorgival Terceiro Neto,
Eurivaldo Caldas Tavares, Hélio Nóbrega Zenaide, Humberto Mello, Joacil de Britto
Pereira, José Octávio de Arruda Mello, Luiz Hugo Guimarães, Martha Falcão,
Octacílio Nóbrega de Queiroz, Reinaldo de Oliveira Sobrinho, Rosilda Cartaxo e
Wellington Aguiar.
Da
Revista n°. 30 constam ensaios dos confrades Adauto Ramos, Aécio Villar de
Aquino, Carmen Coelho de Miranda Freire, Domingos de Azevedo Ribeiro, Eurivaldo
Caldas Tavares, Fernando Melo do Nascimento, Guilherme Gomes da Silveira
d’Avila Lins, José Rafael de Menezes, Luiz Hugo Guimarães, Luiz Nunes Alves,
Marcus Odilon Ribeiro Coutinho, Martha Falcão, Waldice Porto e Wellington Aguiar.
O ano de 1998 reproduziu a
grande atividade do Instituto mencionada no livro
História do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, de autoria do autor, onde foram
consignadas as principais ocorrências desde a fundação do IHGP, em 1905.
Relacionamos,
a seguir, as principais atividades.
■ ■ ■ Durante o recesso do
Instituto no mês de janeiro foi feita a pintura das dependências da Biblioteca
e do Gabinete da Presidência, o qual se apresenta com um novo visual em face da
renovação do seu mobiliário moderno adquirido.
■ ■ ■ No dia 11 foi lançado o 2°
volume do livro A Vida e o Tempo – Memórias, do confrade Joacil de
Britto Pereira, apresentado pelo consócio Ascendino Leite.
■ ■ ■ Na primeira sessão do ano
foi lançada uma plaqueta com o relatório apresentado pelo Presidente referente
às atividades do Instituto em 1997.
■ ■ ■ Foram outorgados
Certificados de Reconhecimento aos sócios que, em 1997, se destacaram em
suas atividades intelectuais,
tais como publicação de livros, monografias, trabalhos na imprensa, etc. Foram
agraciados os seguintes consócios: Adauto Ramos, Ascendino Leite, Balila
Palmeira, Carmen Coelho de Miranda Freire, Domingos de Azevedo Ribeiro,
Eurivaldo Caldas Tavares, Fátima Araújo, Hélio Nóbrega Zenaide, Joacil de
Britto Pereira, José Octávio de Arruda Mello, José Rafael de Menezes, Luiz
Nunes Alves, Luiz Crispim, Luiz Hugo Guimarães, Marcus Odilon Ribeiro Coutinho,
Nivalson Fernandes de Miranda e Wellington Aguiar.
■ ■ ■ Vários exemplares de
jornais que estavam amontoados foram encadernados e arquivados na hemeroteca, à
qual foram incorporados 12 volumes do jornal A União, referente ao ano
de 1996.
■ ■ ■ Foi criada a Seção da
Imagem e do Som, tornando-se obrigatória a filmagem de todas as sessões e
acontecimentos no Instituto assim como a gravação dos discursos e
pronunciamentos dos sócios e participantes. O arquivo dessa Seção já conta com
cerca de 100 vídeos e outras tantas fitas K-7, todos catalogados por data de ocorrência.
■ ■ ■ Foi concluída a
catalogação da Coleção Paraibana, composta então de 2.834 publicações de
autores paraibanos e/ou de outros autores que escreveram sobre a Paraíba.
Também fazem parte dessa coleção 1.116 exemplares de periódicos, compreendendo
134 títulos. Todo esse acervo foi igualmente informatizado.
■ ■ ■ Sob a supervisão do
consócio Adauto Ramos, Secretário Geral, foi organizada a Coletânea de
Textos “Eduardo Martins”, constituída por vários trabalhos avulsos de consócios
e outros autores paraibanos. Foram listados, inicialmente, 133 trabalhos colocados
à disposição dos usuários da Biblioteca “Irineu Pinto”.
■ ■ ■ Em assembléia geral foi
reformado o Instituto para se transformar em regime presidencial o
funcionamento da Diretoria, para qual serão eleitos apenas o Presidente e o
Vice-presidente, sendo os seus demais membros nomeados por portaria da
Presidência. O número de membros das Comissões Permanentes de Estudo foi
reduzido para três membros e um suplente.
■ ■ ■A Direção do Instituto enviou circular a todos os prefeitos sugerindo a criação de um Núcleo Histórico e Geográfico no âmbito da Secretaria de Cultura do Município com o objetivo de estimular a feitura da sua História Municipal. De imediato, o prefeito David Sampaio Falcão, acolheu a sugestão baixando o Decreto n° 044/98 criando o Núcleo Municipal de Cultura de Lucena, sob a presidência da professora Maria Ernestina Cornélio Nascimento.
Feito com Mobirise - Por Francisco Diniz