Fundado em 7 de setembro de 1905 Declarado de Utilidade Pública pela Lei no 317, de 1909 CGC 09.249.830/0001-21 - Fone: 0xx83 3222-0513 CEP 58.013-080 - Rua Barão do Abiaí, 64 - João Pessoa-Paraíba |
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CADEIRA Nº. 10
PATRONO: OSCAR DE CASTRO
FUNDADOR: JOSÉ PEDRO NICODEMOS
OCUPANTE: ALTIMAR DE ALENCAR PIMENTEL
OSCAR DE CASTRO
PATRONO
OSCAR de Oliveira CASTRO nasceu no dia 27 de abril de 1899 na cidade de
Bananeiras, Paraíba, e faleceu
Em 1906, aos sete anos de idade, Oscar de Castro iniciou os estudos
preliminares na escola do professor Manuel Irineu Costa, em Pilões dos Maia; de
Oscar de Castro foi médico, professor universitário, jornalista e
escritor. Entre as inúmeras funções que desempenhou destacamos: Secretário de
Educação de João Pessoa; Professor do Colégio Diocesano Pio X, Colégio Nossa
Senhora das Neves, Liceu Paraibano, Faculdade de Filosofia, Escola do Serviço
Social, Faculdade de Medicina e Faculdade de Direito da Universidade Federal da
Paraíba. Pertenceu a algumas entidades culturais, como: Conselho Estadual de
Cultura, Conselho Nacional de Medicina, membro Honorário do Instituto
Brasileiro de História da Medicina; Sociedade Brasileira de Pediatria, Rotary
Clube de João Pessoa, Academia Carioca de Letras, Academia Paraibana de Letras,
da qual foi presidente de
Recebeu os títulos e honrarias: Honra ao Mérito, da Standard do
Brasil; Cidadão Pessoense, pela Câmara de Vereadores de João Pessoa; Medalha de
Prata, comemorativa do Tricentenário da Restauração Pernambucana; Medalha
Guararapes, de bronze, concedida pelo governo do Estado de Pernambuco.
Deixou publicado: Ensaios,
1945; Medicina na Paraíba, 1945; Vultos da Paraíba (Patronos da
Academia), 1955; José Lins do Rego
(Depoimento), 1962; Contribuição à
História da Farmácia na Paraíba (separata
de Vida e Cultura, órgão oficial da Sociedade Cultural Luso-paraibana de
Estudos e Pesquisas), 1964; Exaltação aos
Moços, 1965; Arruda Câmara, 1967;
Crimes e Personalidades Psicopatas,
1969. Deixou inédito: Visões de Artes na Paraíba, Gente que agente encontra e Memórias. Era colaborador dos jornais
locais, escrevendo sobre os mais variados assuntos.
Ingressou no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano em 15 de
novembro de 1947.
REFEREFÊNCIAS BIBLOGRÁFICAS:
Curriculum vitæ elaborado pelo próprio
Oscar de Castro em 1970, e informações de sua filha Maria Lúcia de Castro
Menezes.
PEDRO NICODEMOS
FUNDADOR
José
PEDRO NICODEMOS, filho de Caetano Nicodemos e Maria Nina Ponze Nicodemos,
nasceu na cidade de Ribeirão, Pernambuco, no dia 1º de agosto de 1916, e
faleceu
Instalou-se na Paraíba, e como advogado ocupou vários cargos de
elevada importância. Foi Promotor Público nas cidades de João Pessoa,
Mamanguape e Itabaiana; dedicou-se ao magistério, voltando-se para o estudo da
História do Brasil, exercendo, nessa área, as mais diversas atividades tanto
didática como administrativa. Entre os cargos administrativos podemos
salientar: Diretor do Departamento do Serviço Público; Diretor do Serviço
Central de Orçamento; Secretário de Educação e Cultura; Procurador Geral da
Justiça do Estado; Diretor do Departamento Cultural da UFPB; Chefe do
Departamento de História do Instituto
Central de Filosofia e Ciências Humanas da UFPB (dois mandatos); Pró-Reitor
para Assuntos Estudantis da UFPB.
Como educador, exerceu as funções de: Fundador e primeiro Diretor do
Instituto Moderno de Mamanguape; Professor de História do Brasil do Colégio
Estadual de João Pessoa (Liceu); da Faculdade de Filosofia (Campina Grande) e
do Colégio das Lourdinas (João Pessoa); Professor de Metodologia do Instituto
Primário do Instituto de Educação da Paraíba (Escola de Professores); Professor
de Economia Social e Direito Social da Escola de Serviço Social da UFPB;
Professor substituto de Sociologia e de Sociologia Educacional do Instituto de
Filosofia da UFPB; Professor participante do curso intensivo para Professores
Secundários, no Centro de Ciências, Letras e Artes da UFPB; Professor Regente
de Estágios para professores secundários (MEC-FAFI), UFPB.
O professor Pedro Nicodemos participou como membro do Conselho
Estadual de Educação da Paraíba, do Conselho Universitário da UFPB, por três
mandatos, e do Conselho Estadual de Educação da Paraíba. Esteve presente a
vários congressos sobre História e Literatura, como participante ou como
integrante das Comissões Organizadoras.
Na Universidade Federal da Paraíba, além de ministrar aulas no curso
de Graduação, lecionou também em Cursos de Especialização, Pós-graduação e
Mestrado, sempre na área de sua especialidade, a História do Brasil.
Títulos honoríficos: Cidadão de Mamanguape, 1973; Cidadão Paraibano
(Assembléia Legislativa), 1981; Diploma de Professor Emérito, UFPB, 1987;
Comenda do Mérito Cultural “José Maria do Santos”, IHGP, 1992.
Trabalhos publicados: O Direito
Escrito e o Direito Consuetudinário; O
Liberalismo francês e a Revolução de 1817; Aspectos ideológicos da
Colonização Lusa; Estudos de História;
À margem da Lei do Ventre Livre; Participação da Paraíba na Guerra do
Paraguai; Antecipações liberais na
Paraíba (Trabalho a convite da Comissão do Sesquicentenário da
Independência UFPE/SUDENE, no Recife, representando a Paraíba, publicado na
revista Estudos Universitários da UFPE); Influência
Germânica na Historiografia Brasileira; A
contribuição Historiográfica de Frei Vicente do Salvador (1º lugar em
concurso de âmbito nacional, instituído pelo Departamento Cultural da UFPB); A Revolução de 30 no contexto nacional; O Historiador e Historiografia, prefácio
a ensaio de José Honório Rodrigues; Gilberto
Freyre, Historiador Social, conferência realizada no IV Seminário Paraibano
de Cultura Brasileira, em homenagem a Gilberto Freyre, 1980; A ação Política de Caxias, Conferência
no IHGP.
Pedro Nicodemos ingressou no Instituto Histórico e Geográfico
Paraibano em 27 de outubro de 1956.
REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA:
Curriculum vitæ elaborado pelo
associado.
Atual
ocupante
Altimar de Alencar Pimentel nasceu a 30 de outubro de 1936
na cidade de Maceió, capital de Alagoas. Filho do comerciante Altino de Alencar
Pimentel e Maria das Neves Batista Pimentel, Altimar aos nove anos, em 1945,
perdeu o pai, sendo ele o primeiro dos seis irmãos órfãos. Sua mãe, paraibana,
logo em seguida voltou para João Pessoa, onde arrostando dificuldades criou sua
prole.
Altimar é casado com Dª. Cleide
Rocha da Silva Pimentel, formada em Letras, de cuja união tem os seguintes
filhos: Tatiana, economista; Altino, advogado; e Hilda, titulada em letras e
informática.
Iniciou seus
estudos primários ainda na
capital alagoana, concluindo o ginasial e o clássico no Colégio Estadual da
Paraíba. Pela Universidade Federal da Paraíba, em 1971, concluiu o curso de
Licenciatura em Letras – Vernáculo e pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília, bacharelou-se
Dedicado ao teatro, Altimar fez
curso de especialização
Ainda em 1975 ingressou no
magistério do 2° grau, tornando-se professor de Educação Artística no Colégio
Estadual da Paraíba e
Foi Diretor do Teatro Santa Roza, Diretor do
Departamento de Extensão Cultural do Estado, Coordenador do Núcleo de Pesquisa e
Documentação da Cultura Popular da UFPB e Diretor da Rádio Correio da Paraíba.
Participou de vários colegiados,
entre eles o Conselho Estadual de Cultura, a Comissão Executiva do IV
Centenário da Paraíba, o Conselho da Lei Viva a Cultura, na Paraíba, e foi
Secretário do Conselho Consultivo de Alto Nível do Instituto Nacional do Livro,
no Rio de Janeiro. No jornalismo também
sua atuação foi brilhante.
Como
teatrólogo é autor de inúmeras peças, muitas delas consagradas nacionalmente.
Presidente da Comissão Paraibana de Folclore, Altimar Pimentel tem 17 livros
publicados sobre temas folclóricos. Dedica-se, também, à história paraibana,
com vários livros publicados, o último dos quais – Cabedelo – alcançou
grande receptividade nos meios culturais.
Bastante
premiado por seus trabalhos, era natural seu ingresso como sócio efetivo do
Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, o que ocorreu no dia 22 de novembro
de 2002, quando passou a ocupar a cadeira n° 10, sucedendo ao historiador José
Pedro Nicodemos, sendo saudado pelo consócio Guilherme Gomes da Silveira
d’Avila Lins.
Além
das publicações em revistas e jornais, lançou dezenas de livros. No Folclore,
destacam-se: O Coco Praieiro – Uma Dança de
Umbigada, Editora Universitária, João Pessoa, 1ª. ed., 1966, 2ª. ed., 1968; O Diabo e Outras Entidades Míticas no Conto
Popular, Coordenada Editora, Brasília, 1969; O Mundo Mágico de João Redondo, Serviço Nacional do Teatro, Rio de
Janeiro, 1971; Saruâ, lendas de árvores e
plantas do Brasil, Editora Cátedra, Rio de Janeiro, 1977; Sol e Chuva: ritos e tradições,
Thesaurus, Brasília, 1981; O Mundo Mágico
de João Redondo, 2ª edição
revista e ampliada, Ministério da Cultura, Rio de Janeiro, 1988; Incantations,
Thesaurus Publishing Co., Miami, Flórida, 1995; Contos Populares de Brasília,
Editora Thesaurus, Brasília; Estórias
de Luzia Teresa, vol. I, Editora Thesaurus, Brasília, 1995 e vol. II,
Editora Thesaurus, Brasília, 2001; Barca,
Bois de Reis e Coco de Roda, João Pessoa, FIC, 2005.
No
Teatro, entre as peças de sua autoria já encenadas na Paraíba e outros Estados,
registramos 20 peças, entre elas Auto da
Cobiça, Auto de Maria Mestra, Viva a Nau Catarineta, Lampião vai ao inferno
buscar Maria Bonita, Coiteiros.
Registramos um destaque especial para a peça Como nasce um cabra da peste, adaptação da obra homônima de Mário
Souto Maior, a qual conquistou mais de 40 prêmios em festivais na Paraíba,
Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará e realizou vinte apresentações em
Portugal e uma
Em História, o destaque é
sua obra Cabedelo, em dois volumes,
publicados em 2001 e 2002.
Pesquisador, Diretor de
Teatro, jornalista, Altimar pertence a várias entidades culturais e tem
recebido, por sua vitoriosa carreira, elogiosas críticas, prêmios e
condecorações.
Atualmente exerce o cargo
de Secretário de Cultura do Município de Cabedelo, Paraíba.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Curriculum
vitæ do associado e arquivo do IHGP.
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CADEIRA Nº. 11
PATRONO: MANUEL OCTAVIANO
FUNDADOR: AFONSO PEREIRA
MANUEL OCTAVIANO
PATRONO
MANUEL
OCTAVIANO de Moura Lima nasceu no município de Ibiara, no ano de 1880, e
faleceu em Piancó, em 1960. De origem modesta, somente aos vinte anos de idade iniciou
o curso secundário, no Seminário da Paraíba, tendo aprendido as primeiras
letras com sua mãe.
Ordenou-se
padre no ano de 1910 no Seminário de Teresina, capital do Estado do Piauí,
retornando à Paraíba a fim de exercer o sacerdócio; foi designado Vigário de
Brejo do Cruz, indo, em seguida, para as cidades de Catolé do Rocha, Conceição
e Piancó, todas situadas no sertão da Paraíba.
Muito
dinâmico e inteligente, conciliava as atividades clericais, a política e o
magistério.
Começou
muito cedo a escrever nos jornais do Estado, dedicando-se também à literatura.
Escreveu romances e peças teatrais que eram encenadas pelos conterrâneos. Foi
deputado estadual na 1ª República.
Era
sócio da Academia Paraibana de Letras, onde tomou posse a 25 de agosto de 1945 para
ocupar a Cadeira nº. 29, cujo Patrono é José Rodrigues de Carvalho, sendo
saudado pelo acadêmico Horácio de Almeida.
Deixou
uma produção literária pequena, porém de muito valor, merecendo maior
importância o trabalho sobre o martírio do Padre Aristides, intitulado Os Mártires de Piancó. São ainda de sua
autoria: Emboscada do Destino
(Romance); O Chefe Político; Curvas do Destino; Frente ao Passado; Mestre
Mundo; Tomaz Cajueiro.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Horácio de. Discurso de recepção,
Rev. da APL, vol. 1.
ODILON, Marcus. Pequeno Dicionário de fatos e vultos
paraibanos. Ed. Cátedra, Rio de Janeiro, 1984.
Revista do IHGP nº. 16.
João Pessoa, 1968.
FUNDADOR
AFONSO
PEREIRA da Silva nasceu no dia 30 de outubro de 1917, em Bonito de Santa Fé. É
filho de José Pereira da Silva e D. Querubina Pereira da Silva e casado com a
professora Clemilde Pereira da Silva. Vindo de uma família tradicionalmente
católica, estudou
Formou-se
em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1948, procurando sempre
especializar-se e aperfeiçoar-se através de cursos, nas áreas jurídicas e
pedagógicas.
Foi
eleito deputado estadual por uma legislatura, além de ter exercido a função de
Juiz Substituto do Tribunal Regional Eleitoral e Procurador da Santa Casa da
Misericórdia da Paraíba. Entre os inúmeros cargos que já ocupou, citaremos:
Diretor da Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais da Universidade Autônoma de
João Pessoa (hoje UNIPÊ); Diretor substituto da Faculdade de Direito da
Universidade Federal da Paraíba; Presidente e introdutor, na Paraíba, da
Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (CNEC); Fundador e Presidente da
Fundação Ibiapina, através da qual fundou inúmeras escolas em todo o Estado.
Lecionou nas Universidades de que participou as seguintes disciplinas: Alemão,
Francês, Latim, Grego, Português, Geografia, Ciências Naturais, Direito
Autoral, Direito Romano e Pesquisa Social.
Sendo
fundador do Centro Universitário Paraibano (UNIPÊ) continua, desde a fundação,
como um dos seus Pro - reitores.
Em
2003 criou, com o apoio de sua esposa, acadêmica Clemilde Pereira, um Arquivo
Privado com um acervo bastante expressivo.
Colabora
com freqüência na imprensa paraibana, tendo sido o primeiro diretor do jornal Correio da Paraíba. Foi correspondente
de revistas nacionais e redator dos Anais Científicos-Brasil Universitário, São
Paulo.
É
membro da Academia Paraibana de Letras, entidade que presidiu por seis anos
consecutivos; membro da Academia Internacional de Letras; sócio Honorário da
Associação Norte-riograndense de Astronomia.
Apesar
de sua intensa atividade intelectual tem poucas obras publicadas, salientando
as seguintes: Lei e Justiça – Uma
Experiência Parlamentar, Editora UNIPÊ, 2001; Lei de Talião (plaqueta), 2002; Burity
e a Imortalidade (discurso de saudação), 2003;Natal – Poesias, 2003; Trilogia,
2004.
Afonso
Pereira ingressou no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano em 31 de maio
de 1956, sendo recepcionado pelo Cônego Francisco Lima. Recebeu a Comenda do
Mérito Cultural “José Maria dos Santos”, que lhe foi outorgada pelo IHGP.
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CADEIRA Nº. 12
PATRONO:
VEIGA JÚNIOR
OCUPANTE:
DEUSDEDIT LEITÃO
VEIGA JÚNIOR
PATRONO
João Ribeiro da VEIGA Pessoa JÚNIOR nasceu no dia 9 de agosto de 1892,
na capital do Estado da Paraíba e faleceu no dia 13 de fevereiro de 1975. Era filho
de João Ribeiro da Veiga Pessoa e D. Amélia Figueiredo da Veiga Pessoa.
Casou-se em primeiras núpcias com a jovem pernambucana Adalgisa Batista da
Veiga, deixando desse casamento os filhos Maria do Socorro, Maria do Morro e
José Gláucio Veiga. Em 1925 faleceu D. Adalgisa, tendo Veiga Júnior se casado
com uma paraibana, D. Gasparina Barbosa.
Veiga Júnior estudou em escolas particulares da capital até concluir o
curso primário. Ingressou no Liceu Paraibano, onde fez o curso secundário. Foi
autodidata, não teve formação acadêmica, porém era muito culto e inteligente.
Era charadista e historiador. Teve influência decisiva na educação intelectual
dos filhos.
Homem simples, austero, meticuloso, católico praticante, rezava todas
as noites o terço em família.
Apesar de introvertido, cultivava grandes amizades, tendo como amigos
mais íntimos os escritores Oscar de Castro, Maurício Furtado, Cônego Florentino
Barbosa, Celso Mariz, Santa Rosa e João Unas. Lia com admiração Coelho Neto e
Euclides da Cunha.
Foi membro da Associação São Vicente de Paula e sócio fundador da
Academia Paraibana de Letras. Não deixou livros publicados. A sua produção
literária é comprovada através dos jornais da época. Certa vez, aconselhado por
Nelson Lustosa Cabral a publicar os seus trabalhos, Veiga Júnior, talvez por
modéstia, queimou o seu arquivo, afirmando que nada daquilo deveria permanecer.
Encontramos alguns artigos seus nas Revistas da Academia Paraibana de Letras e
do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano.
São de sua autoria os seguintes artigos: O Liceu ao tempo da madureza; Vamos
falar com o Presidente; A Festa das
Neves ate o Primeiro Decênio deste Século; O Viver Atribulado de Irineu Pinto,
Veiga Júnior ingressou no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano
em 11 de outubro de1931.
REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA:
VEIGA,
José Gláucio. J. Veiga Júnior – Um Perfil
(Discurso de posse na Academia Paraibana de Letras). Rev. da APL n°. 8, 1978.
DEUSDEDIT LEITÃO
FUNDADOR
DEUSDEDIT de Vasconcelos LEITÃO nasceu no dia 7 de maio de 1921, na
cidade de Cajazeiras; filho do casal Eliziário Gomes Leitão e D. Maria Madalena
de Vasconcelos Leitão. Casou-se, em Patos, com D. Maria José César de
Vasconcelos Leitão, tendo nascido dessa união os filhos Rui, Rita de Cássia,
Maria de Fátima, Elza Helena, Nísia Magna, Eliziário, Wilson e Wilton.
Iniciou seus estudos em Boqueirão de Parelhas (RN), Floriano Peixoto e
Missão Velha (CE). Em Cajazeiras, estudou no Colégio Padre Rolim e no Instituto
São Luiz. Não tem formação acadêmica, o que não o impediu de exercer as mais
diversificadas funções ligadas à Educação e Cultura do seu Estado.
Ingressou no serviço público aos 18 anos como funcionário do
Departamento de Classificação de Produtos Agropecuários, e em seguida assumiu a
direção do Museu da Imagem e do Som, da UFPB; Secretário Geral do Conselho
Estadual de Educação; Secretário da Comissão Central do Concurso de Habilitação
da UFPB; Secretário Interino das Pastas da Educação e Cultura e das Finanças do
Estado; Chefe do Gabinete Civil do Governo, na administração do Dr. Ivan
Bichara e membro do Conselho Estadual de Cultura.
Exerceu o magistério, lecionando História na antiga Escola Normal São
José, em Sousa; na Escola Técnica Monsenhor Constantino Vieira e no Seminário
Nossa Senhora da Assunção, em Cajazeiras.
Deusdedit Leitão é jornalista, historiador, pesquisador, escritor. Foi
correspondente dos jornais O Norte e Correio da Paraíba, de João Pessoa, em
Cajazeiras; do Diário da Borborema,
de Campina Grande, e do Diário de
Pernambuco, do Recife.
É membro da Academia Paraibana de Letras, onde ingressou a 7 de
dezembro de 1978, tendo exercido vários cargos na Diretoria da APL. Sócio
fundador do Instituto Paraibano de Genealogia e Heráldica, do qual foi
Presidente.
É colaborador dos jornais da cidade, tendo publicado os seguintes
livros: Mossoró e o sertão paraibano;
A Família Sá no município de Sousa
(genealogia); Presença da Paraíba na
Bibliografia de Coriolano de Medeiros; Brejo
do Cruz (Separata da Revista nº. 21 do IHGP), 1975; Bacharéis Paraibanos na Faculdade de Olinda – 1832-1835, 1977; Santa Luzia – Aspectos Históricos, 1978;
História do Tribunal de Justiça,
1978; Cadeira número dezesseis (Discurso
de posse na Academia Paraibana de Letras), 1978; Os Gomes – Leitão de Ramos, Crato e Cajazeiras, 1982; A Fundação Guimarães Duque e o Semi-Árido Nordestino,
1982; Vingt-un e a história municipal,
1982; São José de Piranhas: Notas para
sua história, 1985; O Ensino Público
na Paraíba: Síntese História da Secretaria de Educação, 1987; Ministério Público Paraibano – Notas para
sua História, 1995; Ruas de Tambaú,
1998; José Medeiros – Homo-Administrativo,
1998; Coriolano de Medeiros (Coleção
de Historiadores Paraibanos), 1998; Inventário
do Tempo (Memórias), 2000.
Deusdedit Leitão ingressou no Instituto Histórico e Geográfico
Paraibano em 22 de novembro de 1962, tendo ocupado vários cargos na Diretoria,
inclusive a Presidência no período 1974/78, e atualmente exerce a função de
Tesoureiro. Recebeu do IHGP a Comenda do Mérito Cultural “José Maria dos
Santos”.
REFERÊNCIAS
BIBLOGRÁFICAS:
LEITÃO,
Deusdedit. Cadeira nº. 14. Discurso de
posse.
_______ Eliziário Leitão – Dados Biográficos –
Ascendentes e Descendentes. João Pessoa, 1987.
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CADEIRA Nº. 13
PATRONO: FRANCISCO RETUMBA
FUNDADOR: CLÁUDIO SANTA CRUZ
FRANCISCO RETUMBA
PATRONO
FRANCISCO Soares da Silva RETUMBA Filho nasceu no dia 8 de agosto de
1856; era filho do engenheiro português Francisco Soares da Silva Retumba,
construtor da Ponte Sanhauá, ele de ligação entre a capital e o interior do
Estado.
Francisco Retumba Filho, ainda jovem, foi morar na Europa, formando-se
na França em Engenharia de Minas. Existe uma dúvida quanto à formatura de
Retumba, levantada por José Joffily no seu livro Entre a Monarquia e a República, página 112, onde questiona se
Retumba era diplomado ou não.
Voltando à Paraíba, formado em Engenharia de Minas, Retumba foi
convidado pelo Presidente da Província a preparar um estudo sobre os recursos
econômicos do Estado. Viajou pelo interior durante muito tempo, estudando a sua
viabilidade, e chegando à conclusão que o maior obstáculo ao desenvolvimento do
Estado era a inexistência de meios de comunicação entre as cidades do interior,
o que dificultava enormemente a exportação dos produtos agrícolas. Em agosto de
1861 ele apresentou um rico e vasto relatório sobre o estudo realizado. Esse
trabalho está publicado na Revista do IHGP, vol. IV, p. 164.
Francisco Soares da Silva Retumba, sendo rico e idealista, logo
associou-se a Irineu Joffily na criação do jornal A Gazeta do Sertão; ambos destacaram-se não como empresários, mas
como brilhantes articulistas.
Retumba morreu, misteriosamente, no Recife, no dia 3 de dezembro de
1890.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS:
JOFFILY,
José. Entre a Monarquia e a República –
Idéias e lutas de Irinêo Joffily. Cosmos, Rio de Janeiro, 1982.
Revista
do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, vol. IV, p. 164.
FUNDADOR
CLÁUDIO SANTA CRUZ Costa, nasceu no dia 2 de julho de 1919, em
Conceição, Paraíba, e faleceu
Iniciou os estudos em sua cidade natal, vindo fazer os preparatórios
no Liceu Paraibano. Em 1941, ingressou na Faculdade de Direito do Recife,
bacharelando-se em 13 de dezembro de 1945.
Durante a fase universitária foi redator do jornal A União. Em 1946 foi admitido como
professor de Francês no SENAC, começando, assim, a sua carreira no magistério.
Era professor-fundador da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade
Federal da Paraíba, da qual foi Diretor, lecionando ali as disciplinas
Estrutura das Organizações Econômicas, Princípios Aplicados à Economia,
Evolução da Conjuntura Econômica, Estudo Comparado dos Sistemas Econômicos,
História Geral e História do Brasil. Também foi um dos fundadores da Faculdade
de Direito da UFPB, onde lecionou Economia Política e Ciência das Finanças. Foi
professor da Faculdade de Filosofia da UFPB e de Economia Brasileira no Centro
Universitário de João Pessoa (UNIPÊ).
Entre as demais atividades desempenhadas pelo Dr. Cláudio Santa Cruz,
destacamos: Diretor do jornal O Estado da
Paraíba, 1946; Redator de A União,
de
Era membro da Academia Paraibana de Letras, onde ocupou a Cadeira nº.
18, cujo Patrono é Irineu Joffily, tendo ali ingressado em 17 de fevereiro de
1973.
São de sua autoria: O Direito na
nova ordem econômica (tese de doutorado); Aspectos da Invasão Holandesa no Brasil; Três Campinenses Ilustres – Irineu Joffily, Mauro Luna e Epaminondas
Câmara (Discurso de posse na APL); O
Campinense Hortêncio Ribeiro, in Revista da APL, nº. 8, 1978.
Cláudio Santa Cruz ingressou no Instituto Histórico e Geográfico
Paraibano em 28 de março de 1963, tendo exercido a Vice-Presidência por duas
vezes. Foi condecorado com a Comenda do Mérito Cultural “José Maria dos
Santos”.
REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA:
Dados
fornecidos por Maria Santa Cruz Costa, filha do associado.
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CADEIRA Nº. 14
PATRONO: JOSÉ GOMES COELHO
FUNDADOR: HUMBERTO NÓBREGA
OCUPANTE: WELLINGTON AGUIAR
JOSÉ GOMES COELHO
PATRONO
JOSÉ GOMES COELHO nasceu no dia 13 de abril de 1898 na cidade de
Esperança, Paraíba, e faleceu
O professor José Coelho era diplomado pela Escola Normal do Estado da
Paraíba e em Direito pela Faculdade do Recife. Tinha, ainda, o curso de
Agrimensor, sendo aluno da turma pioneira que funcionava anexo ao Liceu
Paraibano.
Iniciando a vida pública como professor, logo ascendeu a outras
funções como: Inspetor Fiscal do Ensino; professor do Liceu Paraibano e da
Escola Normal, tendo desempenhado em ambos os educandários o cargo de Diretor;
Professor do Instituto Underwood; Diretor dos Serviços Elétricos; Secretário a
Fazenda no governo Argemiro de Figueiredo, em 1937; Juiz do Tribunal Regional
Eleitoral; Professor da Faculdade de Ciências Econômicas da Paraíba.
Na sessão de 01.06.1915, foi designado para participar duma Comissão
para tratar da questão dos limites da Paraíba com Pernambuco, constituída pelos
consócios Carneiro Monteiro, Irineu Pinto, Irineu Joffily e Francisco Barroso.
Essa questão surgiu em face de uma representação feita pelos moradores de
Serrinha, do município de Ingá, que reclamavam contra a indébita intervenção de
agentes fiscais do Conselho Municipal de Itambé. Carneiro Monteiro, como
relator da comissão, em sessão de 20.06.1915, fez uma exposição sobre o caso,
solicitando mais tempo para examinar o assunto, tendo por proposta do consócio
Castro Pinto sugerido que fosse consultada a documentação do Arquivo Público,
sendo designado Carneiro Monteiro para esse fim. Na oportunidade, foi
apresentado por José Coelho um esboço topográfico por ele elaborado sobre a
posição daqueles limites.
Nesse ano (1915), José Coelho
foi eleito Bibliotecário do Instituto, cargo que ocupou até setembro de 1916,
quando foi eleito membro da Comissão de Revista, função que exerceu até 1920.
Em abril desse ano, José Coelho foi eleito 2º Secretário da Diretoria do VII
Congresso Brasileiro de Geografia, a se realizar na capital do Estado.
Deixou publicado o livro Escorço
de Corografia da Paraíba, editado em 1919, que foi adaptado para as escolas
públicas do Estado, mediante parecer do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano,
cujo relator foi o historiador João Alcides Bezerra Cavalcanti.
Ingressou no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano no dia 11 de
novembro de 1914, juntamente com Miguel Santa Cruz de Oliveira, sendo saudado
por Alcides Bezerra. Na instituição dos Patronos das Cadeiras do Instituto seu
nome foi aprovado para Patrono da Cadeira nº. 14.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS:
LEAL,
José. Dicionário Bibliográfico Paraibano,
FUNCEP, 1990.
Boletim
Informativo do IHGP, nº. 21, 1994
Arquivo de
Luiz Hugo Guimarães.
HUMBERTO NÓBREGA
FUNDADOR
HUMBERTO Carneiro da Cunha NÓBREGA nasceu no dia 3 de fevereiro de
1912, na capital do Estado, e faleceu no dia 17 de junho de 1988. Era filho de
Francisco Gouveia Nóbrega e de D. Maria da Cunha Nóbrega. Casado com D. Maria
Nazaré Novais Nóbrega, que faleceu um ano após ter enviuvado.
Estudou no Grupo Escolar Tomaz Mindelo, onde concluiu o curso
primário, fazendo o secundário no Liceu Paraibano. Em 1917, formou-se em
Medicina pela Faculdade da Bahia.
Profissional competente, não se limitou apenas à especialidade médica,
procurando sempre aperfeiçoar-se, dedicando-se aos estudos e pesquisas; atendia
sempre com presteza a todos aqueles que o procuravam, principalmente aos mais
necessitados. Participou de vários seminários e conferências, tanto no Brasil
como no exterior.
Exerceu diversos cargos públicos, sendo os principais: Reitor da
Universidade Federal da Paraíba; Presidente da Cruz Vermelha – Seção da
Paraíba; Diretor dos Ambulatórios do Estado e do Instituto Nacional de
Previdência Social. Na Usina Santa Helena, antigo Engenho Pau d’Arco, local de
nascimento de Augusto dos Anjos, Humberto Nóbrega foi, durante muitos anos, o
médico dos operários, tendo oportunidade de conviver com os remanescentes da época
do poeta, colhendo subsídios para a elaboração do seu valioso livro Augusto dos Anjos e sua época. Nesse
trabalho ele traça um perfil inédito de Augusto dos Anjos, retratando, também,
a sociedade pessoense do início do século XX.
Foi sócio da Academia Paraibana de Letras, ingressando ali em 26 de
junho de 1971, onde ocupou a Cadeira nº. 01, cujo Patrono é Augusto dos Anjos.
Deixa rica e vasta bibliografia: O
Meio e o Homem da Paraíba, João Pessoa, Departamento de Publicidade, 1950; História de uma cadeia transformada em
palácio, in Correio das Artes, A União, 1956; Uma breve introdução ao estudo da higiene, João Pessoa, 1962; A figura humana de Luciano Moraes, João
Pessoa, Imprensa Universitária, 1967; Dois
tempos de uma cidade, João Pessoa, Imprensa Universitária, 1967; Evolução História de Bananeiras, João
Pessoa, A Imprensa, 1968; Cadeira nº. 1 –
Augusto dos Anjos, (Discurso de posse na APL), 1971; Calendário Cultural da Paraíba, Imp. Universitária, 1972; UFPB, Expansão e Consolidação, Imp.
Universitária, 1973; Fruto do Esforço
Comum, Imp. Universitária, 1974; Arte
Colonial da Paraíba, Imp. Universitária, 1974; Um ano decisivo, João Pessoa, Imp. Universitária, 1975; Curriculum vitæ, João Pessoa, 1975.
Também foi vultosa sua colação nas Revistas: Os pioneiros, in Revista da APL, nº. 8; História da Faculdade de Medicina da UFPB, e João Suassuna, o Estadista, in Revista do IHGP, nº. 16, 1969; O Sesquicentenário da Revolução de 1817
(Saudação a Eudes Barros), in Revista do IHGP, nº. 17, 1970; A Palavra da Presidência, in Revista do
IHGP, nº. 18, 1971; História do Ponto de
Cem Réis, (Discurso pronunciado na inauguração do Viaduto Damásio Franca),
in Revista do IHGP, nº. 19, 1971; Seis
Anos de Administração, in Revista do IHGP nº. 21, 1975; Coriolano de Medeiros: Notas para a sua
biografia, in Revista do IHGP, nº. 23, 1984.
Humberto Nóbrega ingressou no Instituto Histórico e Geográfico
Paraibano no dia 23 de outubro de 1964 e foi seu Presidente no período
1968/1974.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS:
Curriculum vitæ
Arquivo
e Revistas do IHGP
Arquivo
da APL
Atual
ocupante
WELLINGTON Hermes Vasconcelos de AGUIAR nasceu no dia 4 de maio de
1935,
Estudou no Colégio Santo Antônio, em Natal (RN); Colégio Pio X,
Jornalista militante, mantém coluna permanente no jornal Correio da
Paraíba e escreve com assiduidade nas Revistas do Instituto Histórico Paraibano
e Academia Paraibana de Letras.
Na área educacional exerceu, entre outras, as funções de: Diretor da Documentação
e Cultura da Prefeitura Municipal de João Pessoa; membro do Conselho Estadual
de Educação; membro do Conselho Estadual de Cultura.
É sócio do Instituto Paraibano de Genealogia e Heráldica e da Academia
Paraibana de Letras, onde ocupa a Cadeira nº. 12, tendo ali ingressado em 3 de
abril de 1981. Na Academia exerceu vários cargos da Diretoria, inclusive a
Presidência no período 1996/1998.
Em 1967, recebeu o título de Administrador Honorário, conferido pelos
alunos concluintes do Curso de Administração Pública da Faculdade de Ciências
Econômicas da UFPB. Recebeu a Comenda do Mérito Cultural “José Maria dos
Santos”, do IHGP.
Publicou os livros: O Passageiro
do Dia; Um Radical Republicano contra
as Oligarquias, João Pessoa, A União,
1981; Uma Cidade de Quatro Séculos e Capítulos de História da Paraíba, em
parceria com o professor José Octávio de Arruda Mello, Secretaria de Educação e
Cultura, 1985; Cidade de João Pessoa – A
Memória do Tempo, João Pessoa, Gráfica e Editora Persona, 1992; A Velha Paraíba nas Páginas de Jornais,
João Pessoa, A União Editora, 1999; João
Pessoa, Coleção Paraíba – Nomes do Século, João Pessoa, A União Editora,
2000.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS:
Informação
do autor e arquivo do IHGP.
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CADEIRA Nº. 15
PATRONO:
FERNANDO DELGADO
FUNDADOR:
WILSON SEIXAS
OCUPANTE:
LUIZ DE BARROS GUIMARÃES
FERNANDO DELGADO
PATRONO
FERNANDO DELGADO Freire de Castilho. Português radicado no Brasil
desde os fins do século XVIII, governando a Paraíba no período de 23 de março
de
Em seu governo a Paraíba libertou-se do jugo pernambucano a que vinha
sendo submetida desde o ano 1756 e, enquanto esteve à frente dos destinos da
nossa capitania, fez minucioso estudo descrevendo com riqueza de detalhes as
terras paraibanas, focalizando, sobretudo, a cultura da cana-de-açúcar e seus
precários meios de moagem e industrialização e informando sobre a viabilidade
econômica da Paraíba. Esse substancial trabalho foi reconhecido pelos
historiadores contemporâneos, que o incluíram na historiografia paraibana.
Da Paraíba foi governar Goiás e de lá foi para o Rio de Janeiro, onde
se suicidou.
Fernando Delgado foi honrado com os títulos: Comendador da Ordem de
São Bento de Aviz, Cavalheiro Professor da Ordem de Cristo e Fidalgo da Casa
Real.
REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA:
LEITÃO,
Deusdedit de Vasconcelos. Galeria dos
Patronos, in Boletim Informativo do IHGP, nº. 22, setembro de 1994.
WILSON SEIXAS
FUNDADOR
WILSON
Nóbrega SEIXAS nasceu na cidade de Pombal, sertão do Estado da Paraíba, a 15 de
julho de 1916 e faleceu
Wilson
Seixas iniciou seus estudos primários na escola pública de Pombal, à época sob
a direção do seu pai, professor Newton Seixas. Posteriormente, transferiu-se
para o Colégio Pio X, na capital do Estado, concluindo o secundário, no Liceu
Paraibano, seguindo depois para o Recife, onde se formou em Odontologia, em
1948. Logo em seguida passou a exercer a clínica odontológica em seu velho
burgo, onde deu início às suas atividades como pesquisador.
Em 1940,
participando de um Congresso de Municípios no Recife, Wilson apresentou a tese Pombal e seus Problemas Prioritários.
Era o início de sua vocação de historiador.
Em 1952,
o governador José Américo de Almeida nomeou-o cirurgião-dentista do Estado,
donde saiu para se incorporar ao quadro de dentistas do Departamento Nacional
de Obras contra as Secas.
Em 1962,
por ocasião das festas comemorativas do centenário da cidade de Pombal,
escreveu O Velho Arraial das Piranhas,
editado pela gráfica do jornal A Imprensa,
de João Pessoa.
Em 1972
publicou Os Pordeus do Rio do Peixe,
livro que “além de ser ensaio genealógico, é um mosaico da vida sertaneja,
apresentada na variedade dos painéis que retratam a nossa gente com o colorido
de sua sociologia, o pitoresco dos inventários, o encanto do folclore, a
simplicidade das crenças religiosas ou a dureza dos embates políticos que
caracterizam os homens fortes do sertão”, segundo registra o historiador
Deusdedit Leitão.
Em 1974
escreveu Odontologia na Paraíba, um
repositório completo sobre a atuação dos seus colegas de profissão.
Após
pesquisa aprofundada, publicou Viagem
através da Província da Paraíba, importante obra que elucida as principais
fases da conquista do oeste paraibano, tornando-se conhecido nacionalmente como
um dos importantes historiadores paraibanos.
Em 1987
publicou outro grande trabalho de pesquisa: Santa
Casa de Misericórdia da Paraíba – 385 Anos, instituição criada no século
XVI, sendo a quarta fundada no Brasil.
No Ciclo
de Debates promovido pelo IHGP,
durante as comemorações dos 500 anos de Brasil, Wilson Seixas teve uma atuação
brilhante como expositor do tema A
Conquista do Sertão Paraibano.
Após a
sua morte, foi publicada a 2ª. edição revista e atualizada do livro O Velho Arraial de Piranhas (Pombal),
trabalho a cargo do confrade Evandro da Nóbrega.
Outros
trabalhos de Wilson se encontram publicados nas Revistas do Instituto Histórico
e Geográfico Paraibano.
Wilson
Seixas pertenceu ao Instituto Paraibano de Genealogia e Heráldica e à Fundação
Cultural do Estado; era Conselheiro da Fundação Napoleão Laureano e, em 1957,
recebeu o diploma de Menção Honrosa do Conselho Estadual de Cultura, pelos
relevantes serviços prestados à cultura paraibana.
A Coleção
de Historiadores Paraibanos, após a morte de Wilson Seixas, incluiu no seu rol
um trabalho sobre sua vida e sua obra, de autoria do confrade Luiz Hugo
Guimarães.
Wilson
Seixas ingressou no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano em 18 de março de
1965, tendo ocupado vários cargos na Diretoria; recebeu a Comenda do Mérito
Cultural “José Maria dos Santos” que o IHGP lhe outorgou.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
SEIXAS, Wilson. Os Pordeus do Rio do Peixe, 1972.
GUIMARÃES, Luiz Hugo. Wilson Nóbrega Seixas. Coleção de
Historiadores Paraibanos, vol.
Arquivo do IHGP.
Atual
ocupante
LUIZ DE
BARROS GUIMARÃES nasceu na cidade do Recife a 25 de novembro de 1925; é filho
de Jovino Félix Guimarães e Maria Barros Guimarães. É viúvo da Sra. Maria
Angelina Maia Guimarães, de cuja união teve os filhos Paulo (já falecido) e
Flávia, psicóloga e professora universitária.
Fez seus
estudos primários e o ginasial na cidade do Recife, este último no Ginásio
Moderno, concluindo posteriormente o curso científico. Em 1981, bacharelou-se
Submetendo-se
a concurso público, foi aprovado e nomeado para a Comissão de Marinha Mercante,
quando em 1964 foi transferido para João Pessoa, tornando-se Delegado local da
então Superintendência Nacional da Marinha Mercante, localizada na cidade de
Cabedelo (PB), donde se aposentou em 1985.
Após a
sua aposentadoria, especializou-se em floricultura, organizando uma firma para
explorar o ramo, com um largo espaço dedicado à plantação de avencas.
Nesse
meio termo, passou a freqüentar o Instituto Histórico, particularmente
interessado em consultas junto ao Instituto Paraibano de Genealogia e
Heráldica, que é sediado no IHGP, para fazer um levantamento sobre a família
Maia de Catolé do Rocha, à qual pertencia sua esposa Maria Angelina. A partir
daí, dedicou-se ao estudo da História da Paraíba. Tornou-se autodidata como
historiador, abandonando as avencas.
Para
aprimorar seus conhecimentos na área, participou dos seguintes cursos na
Universidade Federal da Paraíba: História – Pesquisa e Ensino,
Na
Fundação Joaquim Nabuco, no Recife, freqüentou os seguintes cursos: Formação
Histórica da Nacionalidade Brasileira (Brasil 1701/1824),
Ingressou
no Instituto Paraibano de Genealogia e Heráldica, onde alicerçou amizades e
passou a conviver com historiadores e genealogistas, estando sempre presente no
Instituto Histórico consultando seu acervo.
Com a
bagagem adquirida, passou a escrever nos jornais da Capital. A própria revista
do Instituto contem seus trabalhos publicados seguidamente nas de nº.s
Luiz de
Barros Guimarães é sócio correspondente dos Institutos Históricos da Bahia,
Minas Gerais e Pernambuco.
Ingressou
no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano em 16 de agosto de 2002, tendo
sido saudado pelo historiador Guilherme Gomes da Silveira d’Avila Lins. Recebeu
a Comenda do Mérito Cultural “José Maria dos Santos” outorgada pelo IHGP.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Curriculum vitæ do associado.
Arquivo do IHGB.
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CADEIRA
Nº. 16
PATRONO: ARTHUR ACHILLES
FUNDADOR: REINALDO OLIVEIRA
ARTHUR ACHILLES
PATRONO
ARTHUR
ACHILLES dos Santos nasceu no dia 20 de junho de 1864, em Pedras de Fogo,
Paraíba, e faleceu no Recife, no dia 28 de novembro de 1916.
Fez o
Curso de Humanidades no Liceu Paraibano, pretendendo seguir a carreira
jurídica, mas predominou nele o espírito jornalístico e abandonou o curso de
Direito. Em pouco tempo, pelo talento e pela coragem, notabilizou-se entre os
intelectuais da Paraíba e de outros Estados, inclusive no Rio de Janeiro,
escrevendo
Dirigia
o jornal O Comércio, de sua
propriedade, tendo a oportunidade de demonstrar a sua fortaleza, coragem e
dignidade; denunciava e criticava com inteligência os desmandos oficiais, numa
luta incansável em defesa do seu povo, do seu Estado, sendo, por isso, muito
censurado, caluniado e perseguido, principalmente pelo Presidente da Província,
o Dr. José Peregrino de Araújo, que mandou destruir as instalações de O Comércio, num ato de revanchismo,
violência e crueldade. Arthur Achilles, no entanto, não desanimou; buscou todas
as formas e, dois meses mais tarde, o seu jornal ressurgia mais forte e mais
combativo. Infelizmente, a grave crise da economia, que sempre persistiu na
Paraíba, impôs o fechamento do matutino durante a sua fase mais gloriosa. Para
sobreviver, viu-se obrigado a aceitar um mísero emprego público, assumindo a
direção do Arquivo do Estado, afastando-se logo depois, por motivos de saúde.
“E O COMÉRCIO foi para ele o seu livro
precioso, onde se encontra tudo que há de compatível com o seu talento.
Consultem as coleções de O COMÉRCIO, leiam os seus artigos ora doutrinários,
ora de crítica, ora batendo-se por uma idéia beneficiando o comércio ou a
sociedade. Leiam a sua cotidiana seção SUBTIS sob a assinatura ROSTAN, na qual
comentava o fato do dia com o máximo critério e lógica admirável”
(Coriolano de Medeiros).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ALMEIDA, Maurílio Augusto de. Cadeira nº.
MEDEIROS, Coriolano de. Arthur Achilles, in Revista da Academia
Paraibana de Letras, nº. 3, João Pessoa, 1948, p81.
REINALDO
OLIVEIRA
FUNDADOR
REINALDO
OLIVEIRA Sobrinho nasceu
Fez o
curso primário com a professora Emerentina Coelho e Ana Lianza, complementando
na Escola Modelo do Estado; depois, no Liceu Paraibano, fez o pré-universitário
no Ginásio Pernambucano, no Recife, onde cursou o 1º. ano de Direito, não
concluindo a universidade.
Ingressou
na vida pública como funcionário federal. Atualmente aposentado, ocupou os
cargos: Secretário do Instituto de Física da Universidade Federal da Paraíba;
Secretário do IBAM-PB; Auxiliar de operador do Instituto do Açúcar e do
Álcool-PB; Oficial de Gabinete do Governo do Pará; Secretário e Prefeito do
município de Areia, Paraíba; Técnico Judiciário da Justiça Federal – Seção da
Paraíba.
Muito
cedo começou a escrever nos jornais; na década de 30 já figurava nos quadros do
jornal A Imprensa, órgão pertencente
à Diocese da Paraíba, sob a direção de D. Carlos Coelho; posteriormente, passou
a colaborar em diversos jornais de João Pessoa e do Recife. Atualmente
dedica-se à pesquisa histórica.
É membro
da Associação Paraibana de Imprensa, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais
da Paraíba, da União Brasileira de Escritores e do Instituto Paraibano de
Genealogia e Heráldica.
Publicou
os livros: Esboço de monografia do
município de Areia, 1958; Terras de
Massapé, 1968; Sertões de Bruxaxá,
1980; Variações do Folclore na Paraíba,
1990; Prosa Paraibana, 1996; Anotações para a História da Paraíba, 1º
Tomo, 2002; Anotações para a História da
Paraíba, 2º Tomo, 2004.
Ingressou
no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano em 23 de abril de 1965, sendo-lhe
outorgada a Comenda do Mérito Cultural “José Maria dos Santos”.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Arquivo do IHGP.
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CADEIRA Nº. 17
PATRONO:
SERAPHICO DA NÓBREGA
FUNDADOR:
ALFREDO SCHMALZ
OCUPANTE:
TANCREDO TORRES
SERAPHICO DA NÓBREGA
PATRONO
Francisco
SERAPHICO DA NÓBREGA nasceu no dia 28 de novembro de 1863, no município de
Santa Luzia, sertão da Paraíba, na fazenda Ramadinha. Filho de Manoel Maximiano
da Nóbrega e D. Gertrudes Cristina de Maria Nóbrega (primos). Seu pai era
conhecido como o “Capitão Neco da Ramadinha”, fazendeiro de Santa Luzia. Era
casado com D. Verônica da Cunha Nóbrega, nascida de tradicional família de
Jardim do Seridó, e dessa união deixou os filhos Maria da Conceição e Francisco
Filho.
Seraphico
aprendeu as primeiras letras com professores particulares e na terra natal
concluiu o curso primário. Fez os preparatórios no Liceu Paraibano,
matriculando-se, em seguida, na Faculdade de Direito do Recife, transferindo-se
depois para a Faculdade do Rio de Janeiro, bacharelando-se em 1894.
Para
custear seus estudos trabalhou lecionando em vários educandários da então
Capital Federal, ensinando Francês e Latim, matérias em que era versado.
Destacou-se no fórum carioca, mas não aceitou sua nomeação para o cargo de
Presidente da 14ª. Comissão Seccional da Comissão Central de Assistência
Judiciária, retornando à Paraíba.
Em 1901,
foi nomeado Juiz Substituto Federal na Paraíba, pelo Presidente Campos Sales,
que também o nomeou como Juiz de Direito do Estado de Mato Grosso.
A
magistratura não era, porém, a sua inclinação. O que queria ser era advogado e
político. Deputado Estadual em 1904, e eleito 2º. Vice-Presidente na chapa do
Presidente Álvaro Machado, foi convocado para participar do corpo de
colaboradores do jornal oficial. Exerceu a Presidência do Estado, durante a
ausência do titular, de 12 de fevereiro de 1905 até 05 de junho do mesmo ano.
Em 1906, foi nomeado Diretor Geral da
Instrução Pública e do Liceu Paraibano. Foi membro da Câmara Federal, eleito em
1909 e reeleito em 1911, onde liderou a bancada paraibana no Palácio
Tiradentes.
Com a
queda política dos partidários de Álvaro Machado recolheu-se à vida privada e à
advocacia. Retornou mais tarde à política, elegendo-se deputado à Assembléia
Legislativa, em 1916, reconduzido em sucessivas eleições até 1927. Exerceu a
Procuradoria Geral do Estado nos governos de João Suassuna, João Pessoa e
Álvaro de Carvalho, sendo exonerado em 1931, retornando a Santa Luzia.
Em 1935,
elegeu-se novamente deputado estadual, mas seu estado de saúde não permitiu
investir-se do mandato, falecendo a 24 de maio de 1935.
Francisco
Seraphico da Nóbrega foi sócio fundador do Instituto Histórico e Geográfico
Paraibano e seu primeiro Presidente, em 1905.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
PEREIRA, Joacil de Britto. O Gentil-Homem do Sabugi (Discurso de
posse no IHGP), João Pessoa, Imprensa Universitária, 1972.
NÓBREGA, Humberto. Augusto dos Anjos e sua época, João
Pessoa, UFPB, 1962.
TORRES, Francisco Tancredo.
Discurso de posse no IHGP, Areia, Livro Rápido, 2003.
CARLOS SCHMALZ
FUNDADOR
Alfredo
CARLOS SCHMALZ nasceu em Duisburg, Renânia do Norte, na Alemanha no dia 14 de
abril de 1916, tendo se naturalizado brasileiro em 1949. Era filho do casal
Alfred Hermann Schmalz e Anna Elizabeth Hendricks Schmalz. Casou-se em 1941 com
a olindense Carmem Coelho Leal, com quem teve os filhos: Anna Elizabeth,
Eduardo, Judith, Maria Alice, Maria Clara e Alfredo Huberti. Em 1960 ficou
viúvo e após três anos casou-se, em segundas núpcias, com a alemã Maria Josefa Roeloffs, sendo Ângela Maria
fruto dessa união. Residia no Recife, onde faleceu a 02 de dezembro de 2002.
Fez os
cursos primário e secundário na Alemanha, onde decidiu abraçar a vida monástica
seguindo os ditames de São Bento de Núrsia, como monge beneditino. Com as
perseguições do regime hitlerista na Alemanha, Schmalz resolveu vir para o
Brasil, aonde chegou em 1933, em Olinda, sendo acolhido no Mosteiro e São
Bento.
Em 1948,
formou em Filosofia pela Universidade Católica de Pernambuco, e, em 1953,
bacharelou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Recife. Ele era detentor
dos cursos: Estudos Teológicos e Humanísticos (Salvador, 1936/39); habilitação
à Cadeira de Introdução à Ciência do Direito; curso de Aperfeiçoamento, na
Alemanha; Mestrado em Direito (UFPE).
Dedicou-se
à advocacia e ao ensino nas Universidades Federais de Pernambuco e da Paraíba,
na Faculdade de Direito de Olinda, na Faculdade de Direito da Sociedade
Caruaruense de Ensino Superior e no Seminário Teológico do Mosteiro de São
Bento, Olinda.
Historiador,
jurista, escritor, jornalista do Diário
de Pernambuco e jornal A Tribuna,
Tradutor Oficial do Estado de Pernambuco, pertenceu às seguintes entidades:
Academia Olindense de Letras (cadeira nº. 5); Instituto Histórico de Olinda;
Instituto Hans Staden, de São Paulo; Instituto de Genealogia Brasileiro; Ordem
dos Advogados do Brasil – Seção de Pernambuco; Associação de Imprensa de
Pernambuco; sócio da Mercator-Geselchaft, em Duisburg, Alemanha; membro efetivo
da International Association for Germanic
Studies, em Princeton, EUA; Instituto Interamericano de Germanistic,
Rosário, Argentina; Associação Interamericana
de Direito Romano, México. Também fez parte das seguintes ordens
religiosas: São Francisco de Olinda, Irmandade de Nossa Senhora da Conceição
dos Militares e Santa Casa de Misericórdia do Recife.
Títulos
honoríficos: Cidadão Honorário de Olinda; Medalha Oficial “João de Ramalho”, do
Instituto Genealógico Brasileiro, São Paulo; Medalha da Academia Pernambucana
de Letras; Medalha do IV Centenário de Goiana; Cruz de Merecimento de 1ª.
classe (Das Verdienstkreuz – I. Klasse), da República Federal da Alemanha;
Medalha do Tricentenário da Restauração Pernambucana, Medalha Deodoro; Medalha
Deodoro; Medalha Duarte Coelho; e Medalha do Estado do Rio Grande do Sul – 150
anos de colonização.
Publicações:
Wirklieckrei und vermagen, Recife,
1958; Cadernos Olindenses e Coleção Katoholon: I História, 1960; II História do Direito, 1961; III A Febre Amarela ao tempo da Restauração
das Ordens Religiosas em Pernambuco, 1963; IV Alemães em Pernambuco, 1964; V
A Sesmaria, 1965; VI Aspectos da
Paraíba Colonial, 1966; VII
Agrarreform in Brasilien, 1967; Três
Estados Germano-brasileiros, 1968; Maurício
de Nassau após a volta ao Brasil, 1968; Direito
e Justiça na Filosofia do Direito, João Pessoa, 1968; Prática Forense na donatária de Pernambuco, 1970; Olinda, sempre, 1970; Introdução Histórica à Evolução de
Pernambuco, 1º. e 2º. Volumes, Recife, 1971; Cidadão de Olinda (Discurso), 1972; Trabalhos Literários na AOL, 1973; História do Direito: Doação/Fidúcia + processo, 1973; A Teoria de Radebeich na Hermenêutica de
Direito, in Revista da Faculdade de Direito de Caruaru.
Além dos
livros, Carlos Schmalz publicou diversos artigos em revistas, entre estas:
Revista do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano; Revista da Faculdade de
Direito do Recife; da Faculdade de Direito de Caruaru; Academia Olindense de
Letras; Faculdade de Filosofia da Paraíba e de Pernambuco. Também escreveu no
Anuário e Olinda; Cadernos de História de João Pessoa e Pernambuco; e nos
jornais: A Tribuna, Diário de Pernambuco, Jornal do Comércio, Rheinnische Post, da Alemanha, de
Ingressou
no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano em 14 de agosto de 1965.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS:
Arquivo do IHGP.
TORRES, Francisco Tancredo
Torres. Discurso de posse no IHGP.
TANCREDO
TORRES
Atual
ocupante
FRANCISCO
TANCREDO TORRES, filho de Joaquim Vitório Torres e de Leonélia (Nely) de
Gouveia Torres, natural da cidade de Esperança, Estado da Paraíba, onde nasceu
a 18 de abril do ano de 1928. Somente um ano e três meses residiu naquela
cidade, onde seu genitor possuía loja de tecidos e variedades, deslocando-se
para a Capital do Estado, onde explorou o mesmo ramo comercial, acrescentado
com secos e molhados. Posteriormente retornou à agricultura de onde provinha,
cultivando na propriedade Tanques, do município de Areia, e atualmente no município de Remígio.
Tancredo
Torres, areiense por distinção com o título de cidadania que lhe foi conferido
pela Prefeitura e Câmara Municipal de Areia, conforme lei municipal nº. 191/78,
de 13 de julho de 1978, passou a residir na cidade de Areia em 1945, concluindo
o Curso Médio da Escola de Agronomia do Nordeste, que lhe conferiu o diploma de
Técnico Agrícola, em 28 de novembro de 1948.
Em 1949 foi nomeado para o serviço público
federal, passando a exercer o cargo de Técnico Agrícola do Ministério da
Agricultura e servindo no Posto de Defesa Sanitária Vegetal da Divisão de
Defesa Sanitária Vegetal sediado na cidade de Fortaleza, Capital do Estado do
Ceará. Em 1951 foi transferido, a pedido, para a Escola Agrotécnica “João
Coimbra”, sediada no município de Barreiros, Estado de Pernambuco e pertencente
à Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário do Ministério da Agricultura,
onde, além de exercer funções técnicas, lecionou várias disciplinas aos alunos
dos Cursos de Iniciação Agrícola, Mestria Agrícola e Agrotécnico, que
correspondiam aos Cursos Ginasial e Científico. Como funcionário federal foi
efetivado por Concurso do Departamento Administrativo do Serviço Público
(DASP), obtendo classificação em 1º lugar no Estado de Pernambuco e 10º lugar
Participou sempre de movimentos culturais
desde a escola primária e mesmo antes por instruções de sua genitora Nely de
Gouveia Torres, iniciando atividades no jornalzinho O Escolar, fundado pela Mestra Maria Auxiliadora de Carvalho e
Silva (Dorinha), 1937.
Ainda em Barreiros, na Escola Agrotécnica,
fazia parte do Centro Cultural e fundou o jornal O Labor. Tem sido praticamente um jornalista especial, fixando a
notícia dos acontecimentos da tradicional cidade de Areia. Para qualquer fase
comemorativa de Areia Tancredo fundava um jornal para divulgar o acontecimento.
Foi assim a fundação dos jornais comemorativos do Jubileu de Ouro da religiosa
de Madre Iluminaris Allger (1969); jornal comemorativo dos 30 anos da chegada
das Irmãs Alemãs Franciscanas de Dillingen (1977); dos 30 anos de Paroquiato em
Areia do Padre Ruy Barreira Vieira (1979), do jubileu de ouro da vida religiosa
de Madre Justitia Kaether (1981), do jubileu de ouro das Ciências Agrárias da
UFPB (1986). Foi o idealizador e fundador do jornal paroquial O Areiense, onde foi Secretário de
Grande
parte da História de Areia está nos seus escritos, com um texto irretocável.
Títulos
e Honrarias: Medalha de ouro e prata concedida pela Escola de Agronomia do
Nordeste (1964) por bons serviços prestados à Instituição; Diploma de Honra ao
Mérito “Dr. Araújo Barros” concedido pela Loja Maçônica Professor Leônidas
Santiago – Areia; 1986; Diploma de Honra ao Mérito do Centenário de Antônio
Benvindo de Vasconcelos; Símbolo do Centenário de José Américo de Almeida,
1987; Diploma de Honra ao mérito do Conselho Estadual de Cultura da Paraíba –
10a. Noite de Cultura – 1995; Placa de Prata – Comenda Professor
Américo Perazzo, 1996; Placa de Prata “Honra ao Mérito” pelos Engenheiros
Agrônomos do ano de 1973 da Escola de Agronomia do Nordeste, 1997; Diploma de
Honra concedido pelo Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da
Paraíba – 1998; Prêmio Pedro Américo, no Festival de Arte de Areia – 1998;
Comenda do Theatro Santa Ignez de Alagoa Grande, 1999; Certificado de Paraninfo
Geral dos Engenheiros Agrônomos e dos Zootecnistas do Período 2002.1 – do
Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba – 2003; Placa de
prata “Honra ao Mérito” concedida pelos Engenheiros Agrônomos de 1968 – no 35º
Encontro – da Escola de Agronomia do Nordeste, 2004; Diploma do Banco do Brasil
Agência de Areia “como reconhecimento à sua fidelidade como um dos 80 clientes
mais antigos no Estabelecimento”.
É sócio
efetivo do Instituto Paraibano de Genealogia e Heráldica e do Instituto
Histórico e Geográfico de Campina – Cadeira nº. 20. Sócio correspondente da
Academia de Letras de Mossoró, RN, 1991 e da Academia de Letras de Campina
Grande, 2002. É Sócio Benemérito da Sociedade de Cultura Musical da Paraíba,
1997. Possui o Diploma de Reconhecimento pela abnegação, dedicação e trabalho
para com a aprendizagem das Ciências Agrárias conferido pelo Conselho Regional
de Engenharia, Arquitetura e agronomia – CREA – PB e Centro de Ciências
Agrárias da Universidade Federal da Paraíba – CCA –UFPB, Diploma de honra ao Mérito da Associação das
Amigas do Lar de Esperança como homenagem aos filhos de Esperança que se têm
destacado em vários campos da atividade humana e Certificado de Membro da
Irmandade de Nossa Senhora do Rosário de Areia – 1989.
Livros
publicados: Lampejos de uma vida
sacerdotal, em cooperação com Dom Epaminondas José de Araújo e Professora
Maria das Vitórias Silva – 1994; Meio
século de música em Areia” 1938 – 1988, 1995; 60 anos da ex-Escola de
Agronomia do Nordeste,1996; Homenagem
ao Cônego Odilon Benvindo de Almeida e Albuquerque – 150 anos de nascimento –
1996; Areia – Paróquia e Pároco – 40 anos,
1991; Pedro Américo, 2001; Discurso
de posse no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, 2003.
Plaquetas: pela fundação Guimarães Duque e
pela Fundação Vingt-Un Rosado, de Mossoró-RN.: Saudação ao Professor Jayme Coelho de Moraes, 1988; Dom Adauto Aurélio de Miranda Henriques –
Educação e Episcopado, 1990; Um
Município da Paraíba – Areia; Cônego
Manuel Tobias Vitório, 1992; Areia e
a Abolição da Escravatura, 1992; Sesquicentenário
do Nascimento do Pintor Pedro Américo, 1993; Homo Nordestinus, 1993; Monsenhor
Francisco Coelho de Albuquerque, 1879 – 1979, 1999; Júlia Leal, 1999; Coronel
Antônio Pereira dos Anjos – 1997; Centenário
da Igreja do Patrocínio de Remígio, 1999; Um areiense na Academia de Música da Paraíba, 1997; Manoel da Silva – O Apóstolo da Abolição,
1998; Antonio Benvindo de Vasconcelos –
Centenário de Nascimento, 1999; A
Escola de Agronomia do Nordeste completou 60 anos, 1997; Cinqüenta anos de Herbário de Areia-PB,
1997; Américo Perazzo, 1997.
Além destas publicações, fez apresentações e
prefácios dos livros O Sesmeiro do Jardim,
Líricas e outras lembranças e outros.
Discursou na recepção ao Embaixador Dr. Jorge Pires do Rio, bisneto do Pintor
Pedro Américo de Figueiredo e Mello, na Casa “Pedro Américo”, em Areia, 2001;
fez discursos em vários centenários: Elpídio Josué de Almeida, Américo Perazzo,
José Rufino de Almeida, José Castor Gondim e na aposição de retratos na Galeria
de Areienses Ilustres: Julia Leal, Cônego. Manoel Tobias Vitório, Cel. Antônio
Pereira dos Anjos.
Ingressou
no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano em 19 de setembro de 2003, sendo
saudado pelo historiador Luiz Hugo Guimarães.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Curriculum vitæ do associado.
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